De repente, tu surges.
Convido-te a entrar.
Tu surges como uma canção gostosa de ser ouvida e sentida.
Só que esta não é minha canção.
Simplesmente pelo fato de não ser uníssona com o desenrolar deste momento: Meu!
Vivo o meu agora sempre; cheio de altos e baixos, de mistos.
Sua melodia é tão doce, que não se encaixa nos timbres de minha alma.
Perdoa-me, se meus ouvidos, já tão calejados, e cheios de ânseios pretensiosos, não te sintam em sua magnitude.
Procuro, agora, meu próprio timbre novo. Minha própria nova canção.
Um dia, quem sabe, posso mostrar-te, em meus versos, sua canção imbuída.
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